Conscientização

Estudantes fazem caminhada pela preservação do meio ambiente.




Mudar alguns hábitos de toda comunidade e, assim, melhorar sua qualidade de vida e preservar o meio ambiente. Foi com esse objetivo que cerca de dois mil estudantes de seis escolas da 1ª Unidade “Seduc na Escola” (USE) foram às ruas do bairro da Maracangalha para envolver os moradores do entorno das unidade de ensino na Caminha Ecológica. A atividade foi fruto do projeto “Educar para transformar: o meio ambiente em questão” desenvolvido durante o primeiro bimestre letivo nas 19 escolas da USE, em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, que será comemorado no próximo domingo (5).

A caminhada partiu por volta das 8h, da frente da escola Ruy Paranatinga Barata, e seguiu pela avenida dos Tucanos, até a praça Dom Mário de Miranda Vilas Boas, em Val de Cans, onde o Padre Everaldo da Mata Silvera, da Paróquia da Divina Providência, promoveu uma celebração. Participaram da caminhada estudantes das escolas estaduais Ruy Paranatinga Barata, Antônio Gomes Moreira Júnior, Dom Pedro I, Jonathas Pontes Athias, Renato Pinheiro Condurú e Castelo Branco.

A professora de inglês, Margareth Souza, aponta como principal problema do bairro a formação de lixões em praças e terrenos públicos. “Há vários lixões se formando nas comunidades. Nós precisamos assumir que também somos responsáveis por essa realidade”, disse a professora. Para ela, a transformação de práticas incorretas na hora de descartar o lixo começa nas salas de aula. O efeito do projeto já começou a chegar na casa da estudante Beatriz de Castro, 9 anos. “Todo mundo tem que cuidar do meio ambiente porque ele é importante para o nosso futuro”, disse a estudante, ao explicar que repassou as orientações para a sua família.

O acúmulo de lixo nas ruas e a falta de informação sobre o que fazer para colaborar com uma coleta apropriada também incomoda o estudante do ensino médio, Antônio Almeida, 16 anos. “A gente fez mutirões para limpar as praças e vai fazer outros. Mas o bom seria se esse lixo não voltasse para lá”, afirmou o estudante, que acredita que, a partir da atividade educativa, toda a comunidade, também passará a rever suas práticas.

A atividade foi aprovada por moradores da área. “Se a gente não começar essa conscientização por eles (os estudantes), será muito difícil ter, no futuro, adultos mais responsáveis com o meio em que vivem”, defendeu Mirna Santos, 28 anos, residente no conjunto Promorar. Segundo a gestora da Unidade, professora Lucinete Albarado, é esse o objetivo do projeto. “Trabalhar junto aos alunos a importância da coleta seletiva, da reciclagem. A ideia é que o estudante seja também um multiplicador dessas informações”.








Fonte: http://www.seduc.pa.gov.br/portal/index.php?action=Destaque.show&iddestaque=1126&idareainteresse=1
Texto: Mari Chiba
Fotos: Rai Pontes
Ascom/Seduc

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